segunda-feira, 18 de agosto de 2008

4h pm

Às quatro horas o mundo para de girar.
Às quatro horas o sol demora a descer,e o azul do céu é só mais uma cor no meio de tantas outras misturas que surgem de repente diante dos olhos de qualquer desocupado.
Desocupados que se contentam em ocupar o fim da tarde com a inércia em algum canto que lhe pareça confortável.
Meu tipo de desocupado,com a minha sinfonia de grilos e asas de besouros que acompanham meus pensamentos levianos sem meio.
Com a desculpa de que o sol faz doer meus olhos eu os mantenho fexados,sentindo o ar entrar e sair de mim sem pressa nem preocupação alguma,por que teria?
A mesma brisa vagarosa e sonolenta que agora acaricia meu rosto já alisou o seu também,em alguma ocasião e de alguma forma nós nos encontramos sem querer,em tempo e circunstâncias diferentes mas nos encontramos.
Às quatro horas eu me sinto livre,dentro de mim mesma.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

aurora boreal

O nome finlandês para a aurora é revontulet, que significa fogos de raposa. De acordo com a lenda, as raposas feitas de fogo viviam na Lapónia,e revontulet eram as faíscas que elas arremessavam para a atmosfera com seus rabos.