sábado, 22 de novembro de 2008

directriz''

Mais um dia,merda de escola.Tomara que ela vá hoje.
Queria ficar mais tempo perto dela,só com ela.
Meus amigos falam depressa e eu entendo uma porcentagem do que dizem,olhando pra ela de longe,junto de suas amigas.Queria poder tirar todo mundo do caminho e puxa-lá aqui pra perto,o sinal tocou.
Ela está bonita hoje,realmente está.E o intervalo veio para eu concluir isso novamente pra quando olhasse pra ela mais uma vez.Estava sentada sozinha do lado de uma árvore ela olhou pra cá...mas a idéia delíciosa de ela estar olhando para mim logo se encerrou quando vi o menino que ela já disse achar bonito,logo á minha frente.Ele é um merda.
Meus amigos começaram a ir para a sala,seria estranho se eu não desse 'oi' pra ela.Beijei-lhe o rosto e sentei a seu lado,devia estar esperando alguém ali sozinha,tinha algum tipo de anciedade dentro dela,dava para perceber por mais que ela quisesse mostrar que não.Deveria estar esperando por alguém,não queria virar um empecilho,não quero que perceba que me importo.Ela realmente estava bonita,desviei o olhar quando o dela se voltou para o meu.Ficamos em silêncio um pouco,eu não queria deixa-la ali para alguém vir envolve-la em algum abraço nojento cheio de carinho e malícia,disse que achava bonita uma menina qualquer que passava para não deixar à mostra a pitada de raiva que passava pelo meu corpo no momento.Me dei conta que tinha que ir para a aula,fui me despedir e ela me fitou,sorrindo.Talvez tenha sido a parte mais feliz da minha manhã.Mas a soltei depressa,não queria que aquele momento se estendesse sendo que ela esperava por alguém,e realmente deveria estar esperando...fui para a sala.

directriz

O sol está levantando junto comigo,procurando algo bonito pra vestir para ele.Tomo café,escovo os dentes e vou para a escola.Passo os olhos por entre as pessoas procurando alguém com a fisionomia que tenho em mente,cadê ele?As aulas passam depressa,principalmente porque não prestei real atenção à nenhuma,só queria saber de uma pessoa.Finalmente,o intervalo.Passei os olhos entre as pessoas novamente e nada.Me juntei à uma árvore perto do estacionamento e fechei meus olhos,imaginando a pessoa que eu mais queria nesse mundo vindo em minha direção e estando ao meu lado quando eu os abrisse.O que não aconteceu,mas o vi de longe,estava sorrindo e deu uma olhada rápida em minha direção,não devia estar realmente olhando para mim e sem pensar meus olhos foram de encontro aos meus pés...agora que já sabia que ele estava lá,fiquei mais tranquila.Continuei sentada junta à árvore e ele foi passando em minha frente com uns amigos,me viu e veio me comprimentar por educação,provavelmente...sentou-se do meu lado.Agora eramos três.Eu,ele e a árvore.Perguntou se eu estava bem eu disse que estava normal,que estava entediada.Quando na verdade fogos de artifício estavam explodindo dentro de mim por ele ter se sentado ao meu lado,a expressão dele era de indiferença mas na voz tinha um leve interesse pelas coisas que eu dizia.Ele estava bonito,com o sorriso que eu gostava e estava me fitando,eu pude sentir.Olhei pra ele e ele imediatamente olhou para frente,desviando.Até que comentou que uma menina que passava era bonita,o que me fez voltar à realidade.'É...ela é bonita',eu disse.Meus olhos encontraram meus pés de novo.
Me deu um beijo no rosto,para ir para a outra aula,o beijo que eu adoraria que durasse mais do que aquele mísero meio segundo,com a sua mão segurando o outro lado da minha face,com os dedos por entre os cabelos.Ele me fitou de novo,e eu também.Ninguém desviou dessa vez...sorrimos e ele se foi.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

padaria na esquina.

Os dois se sentaram à mesa para jantar,como sempre.A televisão ligada no noticiário e os olhos nem se cruzavam mais,antigamente não era assim.Nenhuma palavra solta,só o barulho das talheres e resmungos de um ou de outro por causa de algum comercial que estavam ouvindo,sem prestar muita atenção.Por mais que quisessem disfarçar,a situação já estava saturada...sobre o relacionamento não era diferente,terminaram o jantar juntos e foram colocar a louça na pia,como sempre mas acabaram se esbarrando de uma forma meio brusca o que fez com o que se olhassem,da mesma forma que antigamente.Os dois entenderam o olhar do outro."Por quê?" Ele coçou a cabeça,olhando para o chão..."Eu não sei..."
Foi quando ela resolveu descarregar tudo aquilo,jogou seu prato no chão,tornando-o apenas estilhaços com flores da louça espalhadas pelo chão da cozinha,ele começou a gritar coisas horriveis e ela também..passaram a madrugada toda assim.Ele acabou adormecendo depois de um tempo no sofá,o quarto estava trancado...quando sua mão começou a chacoalhar e não era por sua culpa,era ela.
"Ei,acho que a padaria na esquina está abrindo agora..."
Ele não sabia exatamente o que estava acontecendo,não quis entender.."Mas são quatro horas,bem..você quer ir?Não vai ser estranho?"
"Não...podemos ser só duas pessoas que gostam de pãezinhos quentes."

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

é...

Você estava bonita como em todos os outros dias mas com uma certa indiferença à meu respeito.Sou orgulhoso e dei de ombros,continuei o que estava fazendo quando vi você passar.
Depois de algum tempo alguém me chamou em um outro canto e fui na direção da pessoa e vi você sentada no banco sozinha me devorando com os olhos e um sorriso de orelha à orelha.Até perdi a vontade de saber o que a pessoa que me chamava queria tanto me dizer,fui a seu encontro.
'O que foi?' -perguntei querendo rir - você não tirava o sorriso do rosto,fez sinal para que eu me sentasse à sua frente.Estava te achando meio estranha mas fiz o que pediu com os olhos,me encarou por uns 2 minutos sem dizer nada e sorrindo como se fogos de artifício ocupassem o céu todo.Me puxou pra perto e com o rosto encostado ao meu,me provocando disse várias vezes que me odiava com uma risadinha depois do ultimo 'te odeio'.
Não entendi absolutamente nada do que estava acontecendo mas estava gostando.Você não se cansava mesmo de me mostrar os dentes e disse sem o mínimo de modéstia que a educação pede que eu te amava,e que eu iria descrever esse momento aqui mesmo.

te odeio

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

4h pm

Às quatro horas o mundo para de girar.
Às quatro horas o sol demora a descer,e o azul do céu é só mais uma cor no meio de tantas outras misturas que surgem de repente diante dos olhos de qualquer desocupado.
Desocupados que se contentam em ocupar o fim da tarde com a inércia em algum canto que lhe pareça confortável.
Meu tipo de desocupado,com a minha sinfonia de grilos e asas de besouros que acompanham meus pensamentos levianos sem meio.
Com a desculpa de que o sol faz doer meus olhos eu os mantenho fexados,sentindo o ar entrar e sair de mim sem pressa nem preocupação alguma,por que teria?
A mesma brisa vagarosa e sonolenta que agora acaricia meu rosto já alisou o seu também,em alguma ocasião e de alguma forma nós nos encontramos sem querer,em tempo e circunstâncias diferentes mas nos encontramos.
Às quatro horas eu me sinto livre,dentro de mim mesma.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

aurora boreal

O nome finlandês para a aurora é revontulet, que significa fogos de raposa. De acordo com a lenda, as raposas feitas de fogo viviam na Lapónia,e revontulet eram as faíscas que elas arremessavam para a atmosfera com seus rabos.

sábado, 26 de julho de 2008

ângulos

Abriu a janela que ficava em frente à sua escrivaninha com força,estava no meio da madrugada tentando entender aquela maldita matéria que poderia comprometer todo o seu desenvolvimento naquele ano letivo.Dava murros na mesa,enfiou a cabeça no meio do travisseiro e gritava...como se fosse incapaz de entender tudo aquilo como se exigisse demais de si mesmo,era apenas um surto (bem barulhento) e passou depois de uns quinze minutos quando voltou a si e tirou os óculos ao mesmo tempo que apagava a luz da escrivaninha para aproveitar as ultimas horas de sono que lhe restavam com a sirene de polícia que se aproximava como se fosse uma canção de ninar.

Foi acordada por um barulho estranho,subito,forte e alto."É um assalto",pulou da cama e foi checar todos os cadeados de sua casa,incluindo os das janelas,"nenhum marginal drogado vai entrar na minha casa".Com o taco de baseball em punho sentou-se na sua cama no escuro ainda e esperou anciosa por alguém que quisesse invadir sua casa.Ouviu chingamentos horriveis vindos do apartamento de baixo,uma voz meio abafada "assassinato!"ela pensou consigo.Esperou mais alguns instantes e enquanto acabava de discar o número da polícia ouviu as janelas se fechando com muito mais calma do que foram abertas.Deu o endereço e esperou debaixo das cobertas alguma coisa.

Estava na sua sacada fumando o terceiro cigarro seguido,de samba-canção e ouvindo o latido distante de algum cachorro com fome.Uma janela abriu de subito no prédio da frente,um rapaz jovem que ele nunca vira na vida andava de um lado para o outro fazendo gestos como se estivesse discutindo com alguém."Haha,todo mundo fica zangado quando 'falha' naquela hora não é,meu rapaz?!'.Com um ar sarcástico e um sorriso no rosto acompanhou a agonia do rapaz do apartamento da frente até que as luzes se apagaram,a janela foi fechada enquanto um carro de polícia virava a esquina à algumas quadras dali.

Teria sido uma ótima noite de sono se não fosse por uma janela que se abriu com raiva no prédio da frente,ela abriu bem de leve o olho esquerdo,sonolenta mas atenta a qualquer outro barulho que viesse em seguida,ouviu uma voz de homem e uns palavrões.Na ponta dos pés foi discretamente observar por uma fresta na cortina o que acontecia do outro lado da rua "Oh,é aquele bonitinho,que outro dia mesmo vi se mudando pra cá" olhou o horário no relógio em cima do criado mudo "hahaha tomara que esteja terminando com a namorada".Tinha uma visão parcial do rapaz que andava de um lado pro outro frenéticamente esmurrando a mesa,dando uma mordida no lábio inferior proferiu "haha adoro caras selvagens!".De repente tudo ficou quieto,as luzes se apagarem e a janela foi fechada com delicadeza,"Merda,eles se entenderam",fechou a cortina com um ar de desapontamento dando passos vagarosos em direção a cama até que ouviu a sirene da polícia "Ou não..hahaha".

Como sempre,carregava os jornais recém impressos para abrir a banca quando ouviu um rapaz com raiva abrindo a janela do prédio que ficava a poucos passos dali,olhou para cima "Ah,é o rapaz novo",palavras horríveis sairam daquela janela e a sombra do rapaz indo e vindo de um lado para o outro aparecia claramente na calçada."Drogas,é isso...só pode ser isso.Tudo nesse páis é culpa das drogas e desses jovens que não conseguem..."foi interrompido pela sirene da polícia no começo da rua e se apressou para abrir a banca e se refugiar lá dentro.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

salto alto

Tinha uma festa pra ir,ela nunca tinha comprado um sapato de salto alto na sua vida e a sua habilidade para andar sobre eles era tão grande quanto a de um cachorro andando de bicicleta.
Não importava,estava empolgada.Experimentou dezenas de pares de sapatos com saltos de várias alturas,tentava se adaptar e jurava pra mãe que conseguiria andar com um maior do que aquele de 5 cm mas a dona do cartão de crédito fez cara feia e depois de três passos ela mesma se convenceu de que o de 5 cm estava perfeito.
Foi à festa,conseguiu se locomover perfeitamente (com alguns tropeços delicados uma hora ou outra) e foi bom.
Voltou para casa tirou os sapatos e respirou orgulhosa,como se tivesse domado um cavalo bravo,os guardou de volta na caixa e foi deitar.No dia seguinte tinha escola,e na hora certa despertou se trocou,colocou seu tênis e foi pra aula.Na verdade,ela amava todos os seus pares de tênis,é confortável na verdade...enquanto aqueles saltos ficavam guardados na caixa.
De vez em quando,com o passar dos meses ela colocava aqueles sapatos e ficava admirando seus pés no espelho.Mas ao mesmo tempo em que aqueles sapatos a faziam sentir-se bem,eles mostravam que o tempo estava passando.Que agora não ficava muito frouxo como os de sua mãe quando ela era mais nova,os sapatos estavam lá bem juntos aos pés dela.Eram dela.Quando se deu conta disso,arrancou dos seus pés como se os machucassem jogou de volta para dentro da caixa e colocou seu tênis.

domingo, 22 de junho de 2008

No mercado com a minha mãe.

Gosto de ir ao mercado com ela pra olhar as pessoas,é um momento em que não tenho mais nada pra fazer a não ser esperar minha mãe voltar com as compras e colocar no carrinho que eu seguro com tanta "empolgação".
São situações engraçadas,como por exemplo outro dia mesmo em que uma mulher se aproximou de um casar que estava conversando,meio discutindo sei lá..o marido deve ter falado alguma besteira e a mulher estava meio que querendo chamar a atenção deles,ficava bem em frente o carrinho do casal mexendo nas frutas e olhando para trás para ver se alguém a reconhecia,até que numa olhada sem querer a mulher que discutia olhou pra bancada de frutas em que a outra estava mexendo e a reconheceu e a chamou pelo nome,a mulher olhou deu um sorrisinho azedo comprimentando a outra com um movimento de cabeça e o marido também..ficaram conversando um pouco mas ela com um tom de superioridade,não sei.Ficava olhando para os lados como 'estou atrasada,tenho mais o que fazer' sendo que foi ela quem queria tanto que eles prestassem atenção nela e a reconhecessem.Ri da cara do marido também enquanto elas conversavam,ficava virando os olhos e brincando com o saquinho que se usa pra por as frutas..arrumava o carrinho,totalmente desolado esperando profundamente que aquele maldito papo acabasse logo haha

por que eu parei de escrever?

Às vezes,na rua..por diversos momentos me vinha alguma coisa à cabeça,alguma situação..eu sei lá que me dava vontade de escrever alguma coisa sobre mas sempre tinha um problema..o desfecho,o significado..as vezes era uma coisa rápida e eu não tinha vontade de escrever sobre,embora tivesse achado interessante.
Estava pensando hoje,como eu tenho vontade de andar feito uma retardada com uma camêra na mão só pra fotografar coisas à toa..sabe?Ah..se desse pra andar decentemente de bicicleta por aqui ou se eu tivesse senso de direção e de espaço juro que ia!
Percebi hoje também..arrumando minhas fotos na merda do orkut,que tem um negócio lá pra mudar as fotos de lugar e elas aparecem todas juntas e pequenas,só detalhes das fotos na maioria apareceu só meu sorriso ou o cantinho do olho,não sei..mas achei muito mais interessante do que a foto toda.Me lembrou também uma vez quando pequena,que fui à pinacoteca do estado..passeio escolar de primário e estavam expostas esculturas de um cara (desculpa a ignorancia..não me lembro o nome e não faço ideia de quem seja) enfim..o cara fazia a escultura toda bonitinha,tipo um casal se abraçando,mas no final ele quebrava tudo que fosse 'inutil' ele só deixava o 'movimento' da escultura.Eu achei isso muito foda,tipo..do casal só sobrava os braços entrelaçados.Tá que é uma pena porque deveria ter ficado uma puta escultura linda..mas eu gostei demais disso dele ter destruido tudo pra ficar só o que importava da escutura.
sei lá

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Por que querem tanto fingir momentos e sensações?Por que as pessoas,hoje,(embora eu não tivera a oportunidade de presenciar outra época)gostam tanto de se banalizar?
A festa estava chata,música ruim e galera desanimada...mas na descrição da foto é de que foi a melhor de sua vida;
Se conheceram semana passada,trocaram várias mensagens e se comprimentaram duas vezes.Se amam;
Todos acham legal,quem usa é legal,e é super alternativo e diferente.Todos tem um;
Fulano me enoja,ah..olha ele vindo ali!Oii querido!;
Vamos mostrar pra elas que nós somos melhores;
Olha pros meus peitos;
O que?Você nunca foi num encontro de emuxos super legais e descolados curtir um hardcore meia boca e se embebedar com pinga de saquinho?;


to cansada dessa merda

terça-feira, 27 de maio de 2008

DUUUUUUUUUDE TEMPÃO SEM POSTAR AQUI.
OIASHDIUHASD

juro que volto,juro que volto.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Conto de Fadas Moderno

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa, independente e cheia de auto-estima que,
enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
- Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei- me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas
roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava:
Nem Fudendo !


não sei o autor do texto,achei na internet :/

Agora ela dorme,sonhando sempre com seus dias de felicidade.Numa eterna nostalgia que a fazia continuar respirando.
A lembrança que mais gosta,era de estar na vitrine,envolta por um papel de ceda dentro da caixa,só esperando.
Olhos verdes vivos e sempre atentos aos movimentos lá fora.
Foram os poucos dias em que gostou,enquanto esperava.
Viu dezenas de pessoas serem maltratadas naquela rua,revoltas,passeatas,cartazes,murros,fome,e o olhar de pequenas meninas da mesma faixa de idade que a fitavam com o desejo indescrítivel de a possuir.Tudo através de uma fina camada de vidro.Tinha medo de sair de lá,não gostava do que via,mas seus olhos obrigatóriamente tinham que estar abertos,sempre.
Chegou o dia,seu coraçãozinho que nem ela mesmo sabia se o tinha começou a palpitar,mesmo que apenas em sua mente.Ela deixou sua vitrine no colo de uma menina gorda que tinha nos braços outras 3 bonecas que um dia haviam sido princesinhas,mas agora carecas e faltando algumas partes de seus membros.A menina a apertou contra o corpo enquanto enfiava um pedaço de bolo de chocolate na boca,as migalhas caíam sobre seu cabelo.Alguns dias depois de ter saído da vitrine,ela foi jogada em um canto escuro do quarto da menina,junto de outros brinquedos.Uma noite havia muita gritaria,estavam todos agitados,ela foi pega pelos cabelos e carregada junto de mais algumas outras bonecas que ainda tinham aparencia boa,a menina corria para um refúgio debaixo da terra,o toque de recolher havia disparado.Escorregou,ficou na grama.Aviões passando de um lado para o outro,fumaça,bombas e prisioneiros.Ela viu tudo aquilo com seus olhos verdes.Quando uma mão que passava a agarrou com força e a apertou contra o peito,era uma menina de família mais humilde,que no meio daquela confusão toda teve o seu breve momento de felicidade por ter a encontrado.Ouviu canções de ninar,e promessas de fuga e de felicidade.A família e a menina foram capturados poucos dias depois.
A partir daí,ela prefere ficar assim...de olhos fechados.





peguei essa foto de um produto do mercado livre,haha.

domingo, 27 de abril de 2008

"And when you're tripping over your dreams
They'll keep you down by any means
and by the end of the night you'll be stifling your screams"

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ele tinha encontrado um momento para pensar sobre sua vida ali,no meio dos papéis.Olhou para sua mesa e além de algumas pastas com seu nome e alguns clips de papel com que gostava de ficar brincando quando não havia o que fazer,não tinha mais nada ali que o fizesse lembrar de si mesmo.Nada de que gostasse.Terminou o que tinha que fazer e voltou para casa,com o escritório já vazio a não ser por um senhor que estava acabando de limpar as vidraças,ah..aquelas enormes vidraças.
No caminho as luzes dos apartamentos e dos faróis dos carros acompanhavam seu pensamento:não fazia absolutamente nada que realmente queria de sua vida.Era apenas um cara politicamente correto que como entre muitos outros tentava ter sucesso profissional,apenas isso.Mas e depois?E se ele não conseguisse?O que restaria?Nada.
Ele entrou em conflito com si mesmo achando que não era certo aquilo,não fazia sentido viver por alguma coisa que a sociedade impõe.Subiu para o seu apartamento pelas escadas,não por causa do elevador...mas por ter mais tempo para pensar em algum lugar vazio e impessoal.
Entrou em casa,tirou os sapatos e afrouxou a gravata ao mesmo tempo que sentava no sofá.
Olhou para as paredes e viu fotos de seus amigos,de sua família,seus cds.Lembrou de como tudo aquilo era bom...e que o rumo que ele estava seguindo era errado.No dia seguinte,ao amanhecer ele decidiu fazer o que muitas letras de músicas que ele ouvia anos atras o diziam para fazer:ele foi viver sua vida da forma que queria.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

O dia começou,pra variar.Mais 12 horas massantes e completamente solitárias estavam por vir,ele levantou com o toque insistente e eu diria até petulante do despertador que invadia seu sono de súbito e o fazia deixar um dos únicos momentos em que se sentia bem,sonhando.
Coçou os olhos e sentiu o gelado do piso ao colocar seus pés no chão,foi andando ao longo do quarto no escuro,sabia a posição certa da mobilia por culpa de muitos tropeções nesse tempo todo.
Chegou ao banheiro com a intenção de tomar banho,as ações já eram decoradas e seus movimentos automáticos,tomou seu banho e finalmente dispertou.
Estava meio atrasado e às pressas colocou a roupa para ir trabalhar,comeu qualquer coisa e com a sua maleta em mãos deixou sua casa.
No elevador,ainda terminando de calçar os sapatos olhou seu reflexo no espelho e 'puta que pariu,esqueci meu relógio!'.O relógio era uma das partes mais importantes de seu corpo,era do pai e lhe dava uma confiança inexplicável...além de mostrar o horário e ficar bem no seu pulso,é claro.
Parou o elevador no quarto andar e em meio ao desespero por estar atrasado e desarrumado e ainda ter de pegar o relógio,acabou apertando vários botões e nem eu sei porque,o elevador não quis subir.Correu pelas escadas,tropeçando..pisando no próprio casaco que carregava,chegou ao décimo andar esbaforido e puto da cara,diga-se de passagem.Pegou o relógio,desceu todos aqueles degraus,entrou no carro e finalmente foi para o trabalho.
Ultrapassando todos os sinais vermelhos sem se importar,ele realmente estava atrasado.
Chegando perto,parou seu carro na primeira vaga para deficientes que encontrou e se dirigiu ao outro traumatizante elevador mas que dessa vez subiu normalmente.Enquanto o fazia,ele respirava aliviado mas com um certo temor por causa do horário,enfim chegou ao seu andar.
A secretária veio pelo corredor gritando e reforçando ainda mais como ele estava atrasado e que precisava ir à reunião,a vontade de jogar aquela secretária pela janela as vezes o tomava.
Enfim:a reunião.
Pediu licença e antes que pudesse alcançar sua cadeira o chefe começou a questionar o atraso,e como todas as outras vezes..dizendo que podia mandá-lo embora a hora que quisesse.Sua paciência não era das melhores porém pediu desculpas e se sentou.
Eram gráficos e conversinhas que não acabavam mais,ele estava se divertindo bastante com a ponta do lápis meio solta que ficava girando em cima da mesa.Não preciso dizer que esse emprego não o agradava,as enormes vidraças em frente a mesa o fascinavam junto com o reflexo dos outros prédios e da vida seguindo do lado de fora.
O horário de almoço finalmente chegou,ele estava muito cansado de tudo aquilo.
Foi andando pelas ruas procurando algo rápido para comer como de costume,viu um pouco mais à frente um homem vendendo hot dog e foi ali mesmo onde decidiu saciar sua fome,fez o pedido e enquanto esperava..uma velhinha se aproximou e emanando sua felicidade acabou comentando que o dia estava lindo,com uma temperatura absolutamente agradável e o quanto ela estava gostando.A primeira reação que veio à sua cabeça foi de uma resposta um pouco rude,o que afastaria a senhora mas o deixaria almoçar em paz naquele dia,em que na sua concepção estava quente demais e insuportávelmente lento,mas ao invés de fazer isso..apenas deu a primeira mordida em seu hot dog e continuou prestando atenção na senhora,sem emitir uma palavra nem assentir nada..ela não ligou e prosseguiu com as suas palavras meigas e sua risadinha leve,sobre tudo que ocorria.
Terminou seu almoço,se despediu da velhinha (unico momento em que ele se dirigiu a ela,para ser sincera) e voltou para o prédio;ficou pensando sobre uma coisa que ela disse..parece que ela estava para realizar um de seus maiores sonhos,'mas,assim...velha?' ele pensou.Ela ia fazer um cruzeiro em algumas semanas junto com seu marido,quem ela dizia ser o amor de sua vida e todas as vezes em que ela citava alguma coisa sobre ele se referia como 'meu bem'.
Pra ele foi um tanto intrigante aquele acontecimento,na hora do almoço.Passou a tarde pensando nisso,no meio dos relatórios que fazia.



*amanhã eu continuo

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Deu o horário de saída e a escola foi se esvaziando aos poucos,com os mais diversos planos para a tarde que viria a seguir na cabeça dos que a deixavam.
Ele era só mais um ali,no meio daquele monte de estudantes...reclamando da rotina,do calor,do céu azul demais e do sol que ardia seus olhos.

Ele sabia que aquela era sua chance,não a ultima...mas era perfeito.
Se aproximou dela e disse que também fazia aquele caminho para ir para casa..perguntou se podia a acompanhar,já nem lembrava mais do sol que acertava seus olhos.
Ela assentiu e os dois foram o caminho todo conversando,até a casa dela...depois disso ele não fazia ideia de onde estava e como faria para realmente voltar para sua casa,mas isso não era problema.
Pediu algumas informações para poder pegar seu onibus e finalmente voltar,não era nem um pouco perto daquele lugar.
Mas poder conversar com ela já valia qualquer coisa,fazer brotar um sorriso no seu rosto e que seus olhos se voltassem apenas pra ele.Só pra ele...o caminho todo,todos os dias.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Por que a cebola faz chorar?

Quando as cebolas são cortadas, as suas células são quebradas. As células das cebolas têm duas secções, uma com enzimas chamadas alinases e outra com sulfuretos (sulfóxidos de aminoácidos). As enzimas decompõem os sulfuretos produzindo ácido sulfénico. O ácido sulfénico é instável e decompõe-se num gás volátil chamado sin-propanetial-S-óxido. O gás dissipa-se pelo ar e eventualmente chega aos olhos, onde vai reagir com a água para formar uma solução muito fraca de ácido sulfúrico. O ácido sulfúrico irrita as terminações nervosas do olho, fazendo-os arder. Em resposta a esta irritação, as glândulas lacrimais entram em acção para diluir e lavar a irritação. É provável que tenha por hábito esfregar os olhos, mas não podia fazer pior uma vez que terá sumo de cebola nas mãos.

by wikipedia.

cebolas

Só se lembrou do que ia fazer porque a cebola estava ao lado da faca em cima da pia..como havia deixado pouco antes de ter aquela conversa.
Ah!As cebolas a ajudaram muito naquela hora: 'está chorando?' 'não,não..são as cebolas!',na agonia em que estava sem pensar muito no que fazia deve ter cortado 5x mais do que o necessário de cebolas para o tempero do arroz,quem se importa?
Sua atenção foi roubada por um objeto,que parecia resolver seus problemas e acabar com aquela dor que a tomava.A faca que manuseava para cortar o vegetal.
Parou de fazer o demorado tempero,ficou ali...só observando e passando deus dedos levemente na lâmina da faca,apoiou suas costas no armário e foi escorregando devagar até chegar ao chão.Pos-se a chorar,descontroladamente e sem se preocupar em disfarçar dessa vez.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

deus abencoe Mick Jagger e Keith Richards

Doce Canção da Amargura

Pois esta é uma doce canção da amargura,esta é a vida
Tente viver de acordo com seus recursos
Você é um escravo do dinheiro, então você morre
Eu te levarei pela única estrada em que já estive
Você conhece aquela que te leva aos lugares
Onde todas as tendências se encontram, sim

Não mude, eu posso mudar
Eu posso mudar, Eu posso mudar
Mas eu estou aqui no meu modo
Eu estou aqui no meu molde
Mas sou um milhão de pessoas diferentes
De um dia para outro
Eu não posso mudar meu molde
Não, não, não, não, não

Bem, eu nunca rezo
Mas esta noite estou ajoelhado, sim
Eu preciso ouvir alguns sons que identifiquem a dor em mim, sim
Eu deixo a melodia brilhar, deixo-a limpar minha mente, eu me sinto livre agora
Mas as rotas aéreas estão claras e não há ninguém cantando para mim agora

Não mude, eu posso mudar
Eu posso mudar, eu posso mudar
Mas eu estou aqui no meu molde
Eu estou aqui no meu molde
E eu sou um milhão de pessoas diferentes
De um dia para outro
Eu não posso mudar meu molde
Não, não, não, não, não,
Eu não posso mudar
Eu não posso mudar.

Pois é uma sinfonia agri-doce, esta vida
Tente viver de acordo com seus recursos
Tente achar algum dinheiro então você morre
Eu te levarei pela única estrada em que já estive
Você conhece aquela que te leva aos lugares
Onde todas as coisas se encontram, sim

Você sabe que eu posso mudar, eu posso mudar
Eu posso mudar, Eu posso mudar,
Mas eu estou aqui no meu molde
Eu estou aqui no meu molde
E eu sou um milhão de pessoas diferentes
De um dia para outro...
Eu não posso mudar meu molde
Não, não, não, não, não...

Eu não posso mudar meu molde
Não, não, não, não, não,
Eu não posso mudar
Não posso mudar meu corpo,
Não, não, não

Eu te levarei pela única estrada em que já estive
Eu te levarei pela única estrada em que já estive
Estive
Já estive
Já estive
Já estive
Já estive
Você já esteve?
Você estará?

terça-feira, 8 de abril de 2008

rotina

quando as coisas comecam a virar rotina?
As coisas viram rotina quando seus dias sao feitos de coisas normais,usuais..certo?
E nao da pra evitar,todos os dias sao relativamente iguais e bibibibibi todas aquelas coisas que todo mundo sempre reclamou e nao faz ideia do que fazer a respeito.
Mas a rotina soh depende de um ponto de vista tambem..se voce for pensar a respeito.
Um dia NUNCA eh igual ao outro,por mais que insista em parecer..por mais demorado que seja pra passar.
A gente soh precisa achar alguma coisa que a gente realmente esteja precisando,alguma vontade que venha do nada pra realizar...
Qualquer coisa,soh pra salvar a merda do dia.
Sei lah o que que eu estou falando tambem,soh tava tentando imaginar algum jeito de salvar meus dias.Acho que eu ate jah o fiz,mas nao prestei atencao..tava pensando agora.
Hoje eu brinquei com o meu irmao,logo em seguida ele falo umas merdas e eu fiquei com raiva dele mas foi bom quando a gente tava jogando a bolinha um no outro la e tal..
ah sei lah..

quinta-feira, 3 de abril de 2008

perda de tempo!

Deitada na sua cama,olhando pro teto.
Imaginando mil mundos,centenas de situacoes,detalhe por detalhe.
Como pode tanta coisa aparecer ali,naquele pedaco branco de seu quarto?Juntar tanta felicidade e tantos sorrisos no mesmo lugar..sem se mover?
Falsas lembrancas,amigos imaginarios;reencontros e despedidas que aconteceram ali,olhando para o seu teto e rolando de um lado pro outro nos lencois amarelos.
Porra,ja perdeu as contas do tanto de coisas que ela ja imaginou...eh uma coisa que ela gosta sabe?
Houve momentos em que ela pensou o que fazia ali,aonde iria chegar imaginando coisas que nao aconteceram ou que ela sabia que nao iriam acontecer.Eram soh uns minutos de manha ou antes de dormir,soh uns minutos...
Se perdia nos seus sonhos,nos seus desejos com a trilha sonora de sua mae dizendo pra ela levantar logo ou ir dormir de uma vez.
Nao obstante,teve um dia que se enxeu de tudo aquilo
Aonde vou chegar com isso?Perda de tempo...
resolveu fazer um blog e viver sua vida.

haha

terça-feira, 1 de abril de 2008

você entende de filmes,certo?

E foi quando ele a viu,saindo de um hotel,ela o fitou de cima a baixo como se estivesse de frente com algum artista de TV...'Ela poderia ser minha garota' ele pensou consigo.Foi uma coisa breve que sentiu ali com aquela moça,mas foi forte o suficiente para ele não esquecer.
No momento não deu muita importancia..continuo com mais um de seus dias de merda,cambaleando pra la e pra ca..afastando quem pensasse em passar a seu lado.Andou bastante embora não tivesse certeza do lugar nem do caminho que estava seguindo.
La no fundo da multidão ele viu um rosto conhecido,a moça do hotel.Apertou o passo,com o coração descompassado,tudo girava e ele mantinha seus pensamentos naqueles cabelos pretos e no baton vermelho.
Ela trabalhava em um cinema,ele viu.
'Ela poderia ser minha garota'.

Foi comprar cigarros,nessa angustia,nessa exaustão de existir,pra ele tanto fazia...
passou a tarde deitado em um banco de um parque de diversoes,vendo a noite cair,com seus cigarros e a vontade de apaga-los nos olhos de todos os casais que o cercavam.
A chuva começou a cair,levando aquela angustia e trazendo os seus delirios mais loucos de dentro dele,pra fora..pra fora.
Ele foi ao cinema,debaixo daquela chuva..ah..que chuva!
chegou encharcado e a viu ali,no balcão de ingressos..

-Posso te ajudar?-ela perguntou,seguindo o padrão que seu emprego pedia.
-Não sei,pode?
um olhar de desdém tomou conta do rosto da moça..ele não ligou..
-Você entende de filmes,certo?
-Bom..isso é um cinema.
-E você ja viu aquele filme que o cara anda na chuva e pergunta a garota se ela ja viu um filme que o cara anda na chuva e se apaixona pela garota?
Ela olhou em volta meio preocupada com o que estava acontecendo,sem saber o que dizer...
-Não..nunca vi esse filme.
-Você ja viu sim.-ele insistiu sem se importar com o resto das coisas que aconteciam ao redor.-Eles se conheceram no hotel,no hotel dela.
-Não..nunca ouvi falar disso.
-Você tem certeza?
Saiu pela porta do cinema,sem dar tempo para ela dizer qualquer coisa.
dia de merda,vida de merda..ele repetia.
Estava quase cruzando a esquina...ela saiu correndo atras dele,debaixo da chuva que insistia em cair.
Quando o alcançou,puxou seu braço sem formalidade e delicadeza nenhuma.
Ele viu aquele baton vermelho e os cabelos que tanto admirava antes desarrumados.
Achou lindo da mesma forma..
-Eu..sei de que filme falava.
-Lembrou?
-Lembrei,Eh o filme que a garota corre na chuva atras do cara para dizer que ela esta apaixonada por ele.


resolvi escrever isso depois de ver um clipe do babyshambles.OIHSADIUHDAS (fuck forever,pra quem quiser saber...)

beijos :)

sábado, 29 de março de 2008

Falando em sonhar...

Hoje eu tive um breve(infelizmente) sonho,alias..acabei de ter neh..porque sao oito e pouco da manha -de sabado!- e eu nao consigo dormir de novo.
Enfim..vou contar como foi:
Tava chovendo,ou jah tinha chovido..nao sei,mas a entrada da loja estava molhada e as pessoas estavam segurando guarda chuvas,fechados..mas estavam.
Eu entrei na tal loja que por acaso vendia cd's e livros..fui na parte dos cds (nao gosto de falar 'parte' porque parece sessao,ou sei la...coisa de lojas mais sofisticadas e maiores que nao eh o caso,a loja a que me refiro eh apenas uma portinha pra rua,com vitrinas timidas e varias prateleiras quase uma sob as outras gritando por um pouco mais de espaco...mas era perfeitamente aconchegante.)
Vi uns cd's do Kings Of Leon e fui pegar para ver,o primeiro nao quis sair da prateleira..enroscou sei la...com o cd do lado foi diferente.Peguei e comecei a olhar o encarte..devia ter umas 30 musicas naquele disco haha,sonho eh sonho.
Enquanto olhava e minha atencao era presa a achar alguma musica de que gostasse no encarte,um cara chegou do meu lado...eu devia ser da altura do seu queixo,ele era magro..cabelo liso,castanho claro eu acho..ele me olhou meio desajeitadamente -e que olhos..puta que pariu- tinha alguma coisa nas maos devia ser algum cd tambem,pra onde logo apos me olhar ele se virou.Me olhou de novo,estava com uma expressao de duvida,timidez talvez...mas que queria falar comigo.
Ele me perguntou se tal banda se parecia com uma outra.."feto",eu fiz uma de minhas caretinhas e disse que nao conhecia nem uma nem a outra haha...ele ficou meio assim falou mais alguma coisa e foi para o outro canto estreito da loja.Eu me impressionei por ele ser gato pra caralho e ter vindo falar comigo..obviamente pra puxar conversa,quando eu fui pra perto dele de novo pra falar qualquer coisa e me aproximar,eu escorreguei no chao molhado.Eu nao cai,mas dei uma deslizada OIHSIOIHASDUIH quando eu me viro ele esta atras de mim dando uma risadinha e olhando pro chao.'Droga,voce viu isso..' eu falei...'vi sim' ele respondeu ainda dando risadinhas.
A partir dai a gente conversou um pouco,o pouco pra um querer o telefone do outro pra conversar mais.Mas ele teve que ir embora..a irma dele tinha acabado de comprar o que queria na loja e ja estava de saida..ele olhou pra mim meio que nao querendo me deixar ali e me deu tchau.Olhei pra baixo pensando que acabara de deixar escapar um amigo ou mais do que isso e estava formulando alguma coisa que eu pudia fazer pra nao deixar ele ir,nao assim..
Quando estava quase atravessando a rua,ele olha pra tras e gritou aonde morava..eu sai muito desajeitada da loja..derrubei uns guarda chuvas que estavam na porta que tentei recolher na hora e acabei me dando sentada no chao olhando pra ele envolta por guarda chuvas jogados no chao,que estava rindo novamente.Acabei fazendo o mesmo...ele disse de novo o lugar em que ficava sua casa..eu sorri,fazendo que sim com a cabeca e ele foi embora.

*Sim..ele me deixou estatelada no chao haha
sim [2] foi com varios detalhes..desse jeito mesmo.

PORRA ELE ERA TAO LINDO OSAIDHADS daqueles que eu me casava sem ele me dar um oi.
enfim..eh issae

beijos

ah..sonhos podem continuar na noite seguinte?

segunda-feira, 24 de março de 2008

"Sonhar é acordar-se por dentro"